Após mais de dois anos da entrada em vigor da lei estadual paulista 13.160, que autoriza a inscrição de moradores devedores em serviços de proteção ao crédito, apenas 25,8% dos condomínios administrados pela Lello Condomínios na capital paulista aderiram à medida.
O protesto foi autorizado em 277 edifícios entre os 1.073 gerenciados pela empresa na cidade, mostra levantamento feito pela administradora. Entre eles, 48,4% permitem "sujar" o nome do condômino após 90 dias da data de vencimento do boleto, 45,6% depois de 60 dias e apenas 6% com apenas 30 dias de atraso.
"O protesto vem sendo adotado de forma bem cautelosa pelos condomínios, após aprovação em assembleia e sempre privilegiando a cobrança amigável", diz Carlos Henrique, gerente de cobrança da Lello Condomínios.
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O objetivo, segundo ele, é fazer com que todos tenham conhecimento das novas regras. "Para isso, fazemos uma convocação para votar a medida e, caso seja aprovada, enviamos uma ata para os moradores saberem que o atraso pode acarretar no protesto".
CASO A CASO
A Lello orienta os clientes a analisarem caso a caso a necessidade do protesto e recomenda a revisão do cadastro do proprietário. "O cuidado é para evitar que o condomínio proteste indevidamente algum morador. Isso evita eventuais prejuízos para os administradores com ações de danos morais e pesadas indenizações".
A lei determina que os condomínios podem protestar o nome do devedor no dia seguinte do vencimento do boleto, que vai para os serviços de proteção ao crédito. Na prática, porém, os edifícios tentam acordo por um período médio de 60 a 90 dias.
Antes da regra, os cartórios não aceitavam o protesto e era necessário recorrer à Justiça para cobrar os devedores. Enquanto isso, os outros condôminos arcavam com o rateio da mensalidade que não foi paga.
OUTRAS REGIÕES
A adesão à inclusão de condôminos inadimplentes em serviços de proteção ao crédito é um pouco menor entre os edifícios administrados pela Lello na região do ABC paulista. O percentual é de 21,4%. No Guarujá e na Riviera de São Lourenço o índice é de 19,4%.
18/08/2010 - Fonte : Folha.com
Em Indaiatuba , protestamos os casos mais graves , onde não há possibilidade de recebimento.
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