quarta-feira, 26 de janeiro de 2011
Síndico
Síndico : palavra derivada do grego súndikos. Indivíduo eleito para zelar ou defender os interesses de uma associação ou de uma classe.
domingo, 23 de janeiro de 2011
Combate a vazamentos no prédio precisa esperar o fim das chuvas
Impermeabilização deve ser feita na estação seca; barreira na garagem é medida emergencial
Gastos com ações de emergência devido aos estragos das chuvas não precisam ser aprovados pelos moradores
Mateus Bruxel/Folhapress
PATRÍCIA BASILIO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
As chuvas que castigam as cidades brasileiras provocam estragos nos condomínios, como infiltrações, acidentes com raios e até alagamentos nas garagens.
Dados levantados pelo IBI (Instituto Brasileiro de Impermeabilização) para a Folha mostram que o número de reclamações sobre vazamentos na cidade de São Paulo pode dobrar neste mês em relação a janeiro de 2010.
"Recebíamos, em média, 150 ligações em janeiro, mas neste ano atingimos esse número já na metade do mês", estima Wilson Neves, gestor-executivo do IBI.
Em relação a problemas de infiltração em lajes, jardineiras, paredes e áreas de circulação, não adianta reclamar agora. Em geral, eles só serão sanados definitivamente com uma nova impermeabilização do local -seu custo parte de R$ 150 o m2-, quando as águas derem trégua.
"A maioria das reformas não pode ser realizada enquanto está chovendo", afirma o engenheiro Lourenço Alberto Granato, da empresa especializada Casa Seca. "O ideal é contratar o serviço antes do fim do inverno."
Por hora, a saída é adotar medidas emergenciais, como usar uma lona na cobertura.
Medidas emergenciais não requerem aprovação de moradores. "Se forem gastos exorbitantes, convoca-se uma assembleia depois de iniciadas as obras", diz Hubert Gebara, vice-presidente do Secovi-SP (sindicato do setor).
Entre as ações estão "usar lona na cobertura, silicone para segurar a água temporariamente e chapas de metal na garagem para barrar a entrada da chuva", lista Wilson Neves, do IBI.
A chapa metálica no acesso à garagem foi adotada no Residencial Pompeia Nobre. Há nove anos, ele ficou alagado em até 1,2 m de altura durante as chuvas de verão.(PB)
Manutenção preventiva evita danos com a chuva
Impermeabilizações precisam ser refeitas, em média, a cada dez anos
Rachaduras na área da piscina e no playground do condomínio poderão resultar em vazamentos se não forem corrigidas
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Para o condomínio não ser surpreendido com goteiras, vazamentos, manchas de umidade e apagões no período de chuvas, o melhor é manter em dia a manutenção de equipamentos e as reformas de impermeabilização.
"O térreo e a cobertura são os andares mais afetados pela infiltração. O principal motivo é que a impermeabilização é realizada, muitas vezes, por profissionais sem preparo", avalia Hubert Gebara, vice-presidente do Secovi-SP (sindicato do setor). Em média, ela precisa ser refeita a cada dez anos.
Nas áreas comuns do prédio, a garagem é a mais prejudicada. "É preciso testar a bomba de drenagem, uma vez que a água não escoa sozinha ", frisa Gebara.
No playground, na piscina e no jardim, é necessário prestar atenção a rachaduras que possam virar focos de infiltração. "Até mesmo a raiz das plantas pode perfurar a manta de impermeabilização", afirma Eliene Ventura, coordenadora técnica da fabricante Vedacit.
No caso específico das fachadas, cada condômino precisa ficar atento à área próxima da sua janela e comunicar defeitos ao síndico.
"Fissuras na pintura e falhas no rejunte das pastilhas deixam a água passar", observa Ventura.
Com o excesso de descargas elétricas durante os temporais, os síndicos também devem se preocupar com a manutenção dos para-raios (anual) e das luzes de emergência das escadas.
Sônia Carvalho, 49, síndica de um condomínio no ABC (Grande São Paulo), conta que está sempre atenta ao funcionamento do para-raios e das luzes de emergência da escada. "Agora só falta colocar fitas antiderrapantes em cada degrau, para ninguém cair", comenta.
PISO PERMEÁVEL
Uma alternativa, ainda nova no mercado, para reduzir o risco de alagamento nas garagens residenciais é o pavimento permeável.
Nele, a água, absorvida por meio de uma superfície porosa ou fissurada, é armazenada em um tanque e liberada para o lençol freático.
"Toda obra deve reservar uma área para o escoamento de água, e o pavimento permeável também pode ser considerado nessa determinação", diz Mariana Marchioni, engenheira da ABCP (Associação Brasileira de Cimento Portland).
Gastos com ações de emergência devido aos estragos das chuvas não precisam ser aprovados pelos moradores
Mateus Bruxel/Folhapress
PATRÍCIA BASILIO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
As chuvas que castigam as cidades brasileiras provocam estragos nos condomínios, como infiltrações, acidentes com raios e até alagamentos nas garagens.
Dados levantados pelo IBI (Instituto Brasileiro de Impermeabilização) para a Folha mostram que o número de reclamações sobre vazamentos na cidade de São Paulo pode dobrar neste mês em relação a janeiro de 2010.
"Recebíamos, em média, 150 ligações em janeiro, mas neste ano atingimos esse número já na metade do mês", estima Wilson Neves, gestor-executivo do IBI.
Em relação a problemas de infiltração em lajes, jardineiras, paredes e áreas de circulação, não adianta reclamar agora. Em geral, eles só serão sanados definitivamente com uma nova impermeabilização do local -seu custo parte de R$ 150 o m2-, quando as águas derem trégua.
"A maioria das reformas não pode ser realizada enquanto está chovendo", afirma o engenheiro Lourenço Alberto Granato, da empresa especializada Casa Seca. "O ideal é contratar o serviço antes do fim do inverno."
Por hora, a saída é adotar medidas emergenciais, como usar uma lona na cobertura.
Medidas emergenciais não requerem aprovação de moradores. "Se forem gastos exorbitantes, convoca-se uma assembleia depois de iniciadas as obras", diz Hubert Gebara, vice-presidente do Secovi-SP (sindicato do setor).
Entre as ações estão "usar lona na cobertura, silicone para segurar a água temporariamente e chapas de metal na garagem para barrar a entrada da chuva", lista Wilson Neves, do IBI.
A chapa metálica no acesso à garagem foi adotada no Residencial Pompeia Nobre. Há nove anos, ele ficou alagado em até 1,2 m de altura durante as chuvas de verão.(PB)
Manutenção preventiva evita danos com a chuva
Impermeabilizações precisam ser refeitas, em média, a cada dez anos
Rachaduras na área da piscina e no playground do condomínio poderão resultar em vazamentos se não forem corrigidas
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Para o condomínio não ser surpreendido com goteiras, vazamentos, manchas de umidade e apagões no período de chuvas, o melhor é manter em dia a manutenção de equipamentos e as reformas de impermeabilização.
"O térreo e a cobertura são os andares mais afetados pela infiltração. O principal motivo é que a impermeabilização é realizada, muitas vezes, por profissionais sem preparo", avalia Hubert Gebara, vice-presidente do Secovi-SP (sindicato do setor). Em média, ela precisa ser refeita a cada dez anos.
Nas áreas comuns do prédio, a garagem é a mais prejudicada. "É preciso testar a bomba de drenagem, uma vez que a água não escoa sozinha ", frisa Gebara.
No playground, na piscina e no jardim, é necessário prestar atenção a rachaduras que possam virar focos de infiltração. "Até mesmo a raiz das plantas pode perfurar a manta de impermeabilização", afirma Eliene Ventura, coordenadora técnica da fabricante Vedacit.
No caso específico das fachadas, cada condômino precisa ficar atento à área próxima da sua janela e comunicar defeitos ao síndico.
"Fissuras na pintura e falhas no rejunte das pastilhas deixam a água passar", observa Ventura.
Com o excesso de descargas elétricas durante os temporais, os síndicos também devem se preocupar com a manutenção dos para-raios (anual) e das luzes de emergência das escadas.
Sônia Carvalho, 49, síndica de um condomínio no ABC (Grande São Paulo), conta que está sempre atenta ao funcionamento do para-raios e das luzes de emergência da escada. "Agora só falta colocar fitas antiderrapantes em cada degrau, para ninguém cair", comenta.
PISO PERMEÁVEL
Uma alternativa, ainda nova no mercado, para reduzir o risco de alagamento nas garagens residenciais é o pavimento permeável.
Nele, a água, absorvida por meio de uma superfície porosa ou fissurada, é armazenada em um tanque e liberada para o lençol freático.
"Toda obra deve reservar uma área para o escoamento de água, e o pavimento permeável também pode ser considerado nessa determinação", diz Mariana Marchioni, engenheira da ABCP (Associação Brasileira de Cimento Portland).
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